O episódio da entrevista em que o governador-tampão Carlos Brandão desrespeitou as comunidades tradicionais do Maranhão ainda repercute entre os representantes dos movimentos sociais e sindicais do Estado e explica porque o candidato Brandão não tem apoio das bases sociais.
O presidente do diretório Municipal do PT de São Luís, Honorato Fernandes, o presidente da CUT estadual, Manoel Lages, a presidente do Sindpd, Socorro Lago e o vice-presidente do Sindsep/MA Raimundo Pereira já haviam repudiado o tom da entrevista do governador-tampão. Agora quem também soltou uma nota de apoio aos povos tradicionais e de repúdio à fala de Brandão foi a Federação dos trabalhadores na agricultura familiar – FETAEMA.
Na nota, a FETAEMA destaca a escalada de violência e conflitos agrários no Maranhão que somente nos últimos doze meses tiraram a vida sete quilombolas e mais de duzentas lideranças das comunidades tradicionais estão sendo ameaçadas sem que os mandantes e executores sejam identificados e punidos.
Outro episódio que contextualiza o momento em que vivem as comunidades tradicionais do Maranhão e os ataques que sofrem sem qualquer tipo de ajuda do governo do Estado é o caso denunciado ontem pelo advogado Diogo Cabral em vídeo nas suas redes sociais da violência praticadas contra os pequenos agricultores na comunidade Baixão dos Rochas, em São benedito do Rio Preto, onde os trabalhadores estão sendo ameaçados de serem esmagados pelos tratores que realizam o desmatamento da área usando correntões, certos de sua impunidade.
Truculento e defensor de política agrária que exclui da cadeia produtiva os povos tradicionais e a os agricultores familiares, Brandão não escorregou nas palavras ao se referir de forma desrespeitosa aos quilombolas e indígenas, essa é sua forma preconceituosa de pensar e ver o mundo e por conta disso Lideranças sindicais do campo e da cidade apoiam abertamente a candidatura do senador Weverton ao governo do Estado.
Assista ao vídeo
https://twitter.com/i/status/1561346016967856130
Σχόλια