A partir desta terça-feira (18.07), 300 mil novas famílias começam a receber o benefício do Bolsa Família. Desde o relançamento do programa em março deste ano, a ação de busca ativa do Governo Federal já garantiu a inclusão de 1,3 milhão de lares. Neste mês, 20,9 milhões de famílias são contempladas, totalizando um investimento de R$ 14 bilhões. O valor médio recebido por cada família no país é de R$ 684,17.
"São 20,9 milhões de famílias que recebem em julho mais de R$ 14 bilhões. Dinheiro que circula pelas mãos de quem mais precisa e em lugares que necessitam dele para gerar mais atividade econômica", pontuou Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome.
O recurso ajuda lares como o de Rita de Cássia Alencar, 46 anos, moradora de Taguatinga, no Distrito Federal. Desempregada e mãe solo de Breno, 23 anos, Beatriz, 20, e Cauã, 8, ela encontra no Bolsa Família o auxílio para sustentar a família enquanto luta para abrir seu próprio negócio para vender roupas.
"O Bolsa Família é apenas o primeiro passo em direção a um futuro melhor. Eu agradeço o Bolsa Família porque o benefício ajuda mesmo. Esse projeto de inclusão com dinheiro para começar um pequeno negócio e ajudar a trabalhar vai ser muito bom para as pessoas porque nunca é tarde para trabalhar", comenta.
Neste mês, passa a valer a integração dos dados do Bolsa Família com o Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). A partir desse cruzamento de dados, 341 mil famílias foram canceladas do programa por terem renda acima das regras estabelecidas pelo Bolsa Família. O CNIS conta com mais de 80 bilhões de registros administrativos referentes a renda, vínculos de emprego formal e benefícios previdenciários e assistenciais pagos pelo INSS.
Além disso, em todo o país, quase 2,2 milhões de famílias estão neste mês na Regra de Proteção. Para elas, o benefício médio ficou em R$ 378,91. Desse total, 1,46 milhão de famílias iniciam a Regra de Proteção em julho por conta do povoamento do CNIS.
Estabelecida pelo Governo Federal para garantir um período de maior estabilidade financeira aos beneficiários do programa, a medida é concedida às famílias que elevem a renda para até meio salário mínimo (R$ 660) por integrante, de qualquer idade. A família continua no programa por até dois anos, recebendo 50% do valor a que teria direito, incluindo os adicionais para crianças, adolescentes e gestantes.
Se a família perder a renda depois dos dois anos, ou tiver pedido para sair do programa, ela tem direito ao Retorno Garantido, e o benefício volta a ser pago.
Fonte: ministério do Desenvolvimento Social
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